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20 de jan. de 2010

Faixa Vermelha dos Conta-Giros

faixa vermelha conta giros

A faixa vermelha do conta-giros aponta, em regra, a faixa de trabalho que expõe o motor a risco de desgaste prematuro. Nos antigos automóveis a carburador, era a forma mais simples de alertar o motorista dos esforços elevados sofridos pelo propulsor nesses regimes de rotações. Hoje, porém, todo motor do ciclo Otto (gasolina, álcool) possui injeção eletrônica e um limitador de giros, que não permite avançar nessa área de perigo. Então, para que serve a faixa vermelha atualmente?

Todo motor a combustão sofre uma queda de potência acima do regime de potência máxima. No caso do Tempra 16V, que atingia o máximo de 127 cv a 5.750 rpm, a faixa vermelha de 6.000 a 7.000 rpm indicava tanto uma zona de maior desgaste quanto uma faixa de trabalho com menor potência disponível, que pode ser usada apenas como recurso para que, após a mudança de marcha, o motor caia ainda em um regime elevado.

Essa faixa acima da potência máxima costuma ficar entre 500 e 1.000 rpm, mas há casos especiais. No motor VHC de 1,0 litro do novo Corsa e do Celta 2003, a maior potência aparece em regime tão alto -- 6.400 rpm -- que sobram apenas 200 rpm entre ela e o limite eletrônico de giros, fixado em 6.600 rpm.
Alguns fabricantes optaram por eliminar a faixa vermelha, como o Ford e a Renault em diversos modelos.
Assim, a escala do conta-giros de um Escort 1,8 16-válvulas vai até 7.000 rpm, pouco acima do regime máximo desse motor. A faixa voltou, porém, no Ka XR 1,6, talvez por uma questão de "transmitir esportividade" com uma escala do conta-giros que supera a faixa de trabalho do motor.

Contudo, usar a faixa traz outra facilidade ao fabricante: no caso de se usarem motores com limite de giros distintos em um mesmo modelo, basta aplicar uma faixa mais ampla ou mais estreita ao mesmo painel de instrumentos, sem modificar sua escala.

Vale observar que em alguns casos o corte de rotação dá-se antes do início da faixa vermelha ou, em sua ausência, do final da escala do conta-giros -- no Clio 1,6 16V, por exemplo, ocorre a cerca de 6.200 rpm, embora a indicação vá até 7.000. Por isso, recomenda-se que todo motorista conheça o limite de rotação de seu carro, seja através da experimentação prática, seja obtendo o dado no manual do proprietário. É melhor sabê-lo de antemão do que descobri-lo no meio de uma ultrapassagem apertada, com o motor "falhando" e pedindo uma mudança de marcha.

Um comentário:

Guilherme disse...

Bacana este lance da faixa vermelha. Parabéns pelo blog

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